A origem e o nome 


Pedras em formato de pilões (instrumentos muito utilizados nas cozinhas antigas para esmagamento de grãos de café, milho e outros cereais), localizadas às margens do rio Mandaú, no sítio Miguel, fizeram com que o lugarejo conhecido até então por Santa Cruz, recebesse a denominação de Pilõezinhos, conservada até os dias atuais. Os historiadores da região, contudo, não são unânimes em aceitar as razões para essa denominação do lugarejo e uma parte deles atribui o fato a formações rochosas na região de Pedra Grande, à margem esquerda do rio Pilõezinhos, que muito se parecem com aqueles utensílios domiciliares.


O povoado surgiu da construção de uma capela de taipa e telha, por volta de 1856, onde holandeses erigiram um cruzeiro de madeira. Esse símbolo do cristianismo passou a ser ponto obrigatório de orações de todos os que residiam na região, erguendo a Deus as suas orações na esperança de verem protegidos os seus entes mais queridos, em constante ameaça de morte devido à peste de cólera que grassava na ocasião e já matara tanta gente.


Em 5 de dezembro de 1951, a área rural em que estava o pequeno aglomerado humano de Pilõezinhos, foi elevado a distrito de Guarabira, na administração na do prefeito Sabiniano Alves do Rego Maia. Assim, permaneceu como distrito até 27 de dezembro de 1963, quando a Lei nº 3.128 o desmembrou politicamente de Guarabira elevando-o a município, na gestão do então prefeito Pimentel Filho. O governador Pedro Moreno Gondim, nomeou Antonio Camelo de Melo para administrar Pilõezinhos, até as primeiras eleições. Como primeiros resultados eleitorais, foi eleito o empresário Fausto Alves de Souza, muito ligado àquele povo e município.


A cidade é um típico lugar de gente muito simples, ruas calçadas e organizadas, água de boa qualidade, energia elétrica, vida econômica cuja expressividade está nas atividades agropecuárias, pequeno comércio urbano composto de supermercados, miudezas, ferragens, lojas de materiais de construções, mercearias, bares, açougues, lojinhas de roupas, padarias, etc.


A festa do padroeiro São Sebastião, em janeiro, torna a cidade muito menor e incapaz de receber os veículos e turistas que a partir das 17h, diariamente procuram nas ruas centrais próximas à igreja matriz e colégio estadual, degustar pratos típicos (feijão verde, macaxeira, avoador, agulha frita e galinha de capoeira à cabidela).


O momento principal da festa de São Sebastião se dá ao final das novenas celebradas diariamente na igreja matriz da cidade, quando populares devotos desse santo posicionados nas serras defronte do templo católico, acionam girândolas de foguetões ornamentais que iluminam a cidadezinha e o seu povo, pasmo diante de tanta beleza.

Uma outra ocasião que muito chama a atenção do povo, é o período junino em que as comidas típicas como pamonha, pé-de-moleque, canjica, milho assado e cozinhado, arroz doce, etc., são apreciadas por todos que chegam à cidade, onde geralmente os forrós acontecem, sobretudo na área rural muito visitada também pelos que gostam desse tipo de diversão.


As terras que circundam a sede do município são sempre verdes e férteis, prestando-se sobretudo a produção de frutas e verduras.


Ascom